Mais biografias de ilustres Louletanos.
Aníbal
Cavaco Silva, Filho de Teodoro Gonçalves da Silva e de sua mulher,
Maria do Nascimento Cavaco.
Cresceu em Boliqueime, concelho de Loulé, onde o pai se dedicava ao cultivo de frutos secos e ao
comércio de combustíveis.
Em Faro fez o Ciclo
Preparatório, na Escola Técnica Elementar Serpa Pinto, e depois o Curso Geral
do Comércio, na Escola Comercial e Industrial de Faro. Em 1956 foi para Lisboa, onde tirou o curso de Contabilidade do Instituto Comercial
de Lisboa em 1959.
Prestes a terminar o
curso, seria chamado a cumprir o serviço militar
obrigatório. Fez a recruta na Escola Prática
de Cavalaria de Santarém, e foi colocado como aspirante miliciano,
na Repartição de Contabilidade dos Pupilos
do Exército.
Em 1963, depois de
casar a 20 de Outubro em Lisboa, no Mosteiro
de São Vicente de Fora, com Maria Alves da
Silva,
foi enviado em comissão para Moçambique
Português,
onde permaneceu até 1965.
Do seu casamento nasceram um filho e uma filha.
Foi convidado a exercer funções como ministro das Finanças e do Plano (1980–1981) do VI Governo Constitucional, chefiado por Francisco Sá Carneiro. Porém, após a morte do
primeiro-ministro, recusa-se a integrar o governo de Francisco Pinto Balsemão, abdicando também do lugar de
deputado para o qual tinha sido eleito.
Em Fevereiro de 1981 é eleito, pela Assembleia da República, presidente do Conselho Nacional do
Plano.
Na Primavera de 1985 foi nomeado
membro da Comissão Instaladora do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, pouco antes da política lhe ditar o
afastamento do ensino (na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade Católica Portuguesa), por uma década.
Nas legislativa
de 1985, o PSD obteve o melhor resultado de sempre (29,8% dos votos) dando
início a um governo minoritário (o X Governo, chefiado por
Cavaco Silva).
Após dez anos como
primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva colocou-se de fora das eleições
legislativas desse mesmo ano, e afastou-se da liderança do PSD.
A derrota do PSD nas eleições
de 1995,
ganhas pelo Partido Socialista de António Guterres, levaram-no a
anunciar uma candidatura à presidência da República mas foi derrotado
(com 46,09%, contra 53,91% dos votos)
No dia 20 de Outubro de 2005, numa
declaração pública no Centro Cultural de Belém, apresentou-se oficialmente como
candidato à Presidência da República. Conseguiu a eleição à primeira volta
(com 50% dos votos), marcando pela primeira vez, na democracia portuguesa, a
eleição de um presidente oriundo do centro-direita.
A 9 de Março de 2006 toma posse como
18.º presidente da República Portuguesa.
Em 23 de Janeiro de 2011 é reeleito, à
primeira volta, para um segundo mandato, com uma percentagem de votos de 52,9%.
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