domingo, 22 de novembro de 2015


Mais biografias de ilustres Louletanos.


Aníbal Cavaco Silva, Filho de Teodoro Gonçalves da Silva e de sua mulher, Maria do Nascimento Cavaco.
Cresceu em Boliqueime, concelho de Loulé, onde o pai se dedicava ao cultivo de frutos secos e ao comércio de combustíveis.
            Em Faro fez o Ciclo Preparatório, na Escola Técnica Elementar Serpa Pinto, e depois o Curso Geral do Comércio, na Escola Comercial e Industrial de Faro. Em 1956 foi para Lisboa, onde tirou o curso de Contabilidade do Instituto Comercial de Lisboa em 1959.
Prestes a terminar o curso, seria chamado a cumprir o serviço militar obrigatório. Fez a recruta na Escola Prática de Cavalaria de Santarém, e foi colocado como aspirante miliciano, na Repartição de Contabilidade dos Pupilos do Exército.
Em 1963, depois de casar a 20 de Outubro em Lisboa, no Mosteiro de São Vicente de Fora, com Maria Alves da Silva, foi enviado em comissão para Moçambique Português, onde permaneceu até 1965.
Em 1964 licenciou-se em Finanças, com a mais alta classificação do seu ano.
 Do seu casamento nasceram um filho e uma filha.
Foi convidado a exercer funções como ministro das Finanças e do Plano  (1980–1981) do VI Governo Constitucional, chefiado por Francisco Sá Carneiro. Porém, após a morte do primeiro-ministro, recusa-se a integrar o governo de Francisco Pinto Balsemão, abdicando também do lugar de deputado para o qual tinha sido eleito.
Em Fevereiro de 1981 é eleito, pela Assembleia da República, presidente do Conselho Nacional do Plano.
Na Primavera de 1985 foi nomeado membro da Comissão Instaladora do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa, pouco antes da política lhe ditar o afastamento do ensino (na Universidade Nova de Lisboa e na Universidade Católica Portuguesa), por uma década.
Nas legislativa de 1985, o PSD obteve o melhor resultado de sempre (29,8% dos votos) dando início a um governo minoritário (o X Governo, chefiado por Cavaco Silva).
Após dez anos como primeiro-ministro, Aníbal Cavaco Silva colocou-se de fora das eleições legislativas desse mesmo ano, e afastou-se da liderança do PSD.
A derrota do PSD nas eleições de 1995, ganhas pelo Partido Socialista de António Guterres, levaram-no a anunciar uma candidatura à presidência da República mas foi derrotado (com 46,09%, contra 53,91% dos votos)
No dia 20 de Outubro de 2005, numa declaração pública no Centro Cultural de Belém, apresentou-se oficialmente como candidato à Presidência da República. Conseguiu a eleição à primeira volta (com 50% dos votos), marcando pela primeira vez, na democracia portuguesa, a eleição de um presidente oriundo do centro-direita.
A 9 de Março de 2006 toma posse como 18.º presidente da República Portuguesa.
Em 23 de Janeiro de 2011 é reeleito, à primeira volta, para um segundo mandato, com uma percentagem de votos de 52,9%.



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